quinta-feira, 24 de junho de 2010

Copérnico publicou, em agonia, o livro que fundou a astronomia moderna. Três séculos antes, os cientistas árabes Muhayad al-Urdi e Nasir al-Tusi tinham gerado teoremas que foram importantes no desenvolvimento dessa obra. Copérnico usou-os, mas não os citou.
A Europa via o mundo olhando-se no espelho.
Além dela, o nada.
As três invenções que tornaram possível o Renascimento, a bússola, a pólvora e a imprensa, vinham da China. Os babilônios tinham anunciado Pitágoras com mil e quinhentos anos de antecipação. Muitos antes que qualquer um, os hindus tinham sabido que a terra era redonda e havim calculado a idade dela. E muito mais que ninguém, os maias haviam conhecido as estrelas, os olhos da noite, e os mistérios do tempo.
Esses detalhes não eram dignos de atenção.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Oferenda aos Deuses

Em qualquer parte que nossos ancestrais da era osiriana procurassem, eles encontrariam uma representação do drama do Deus Moribundo. O fazendeiro observava os efeitos fertilizantes do sangue e da carne sacrificada sobre o solo, que as sementes (vindas de planta vivas, durante o verão e o outono) poderiam morrer e ser enterradas durante os meses do inverno e que, então, milagrosamente, ressuscitariam como novas plantas na primavera, Era uma verdade óbvia e inescapável: sem morte não existe vida.

O Sol não morria a cada noite e a cada inverno de modo que pudesse renascer? A semente não se oferecia à Terra de modo que pudesse ressucitar como uma nova planta? Após a ejaculação, o pênis não sacrifica sua potência para fertilizar o óvulo e perpetuar a raça?
A vida a partir da morte era um fato e, para assegurar que as bençãos da vida continuassem a vir da morte, nossos ancestrais da era osiriana acreditaram que deveriam tomar parte ativa no grande ritual de vida/ morte. Com essa finalidade, rumaram aos cumes das montanhas e aos mais altos lugares. Juntaram pedras, construíram altares e ofereceram sacrifício aos deuses.

A fórmula do sacrifício nasceu da crença equivocada de que o Sol sobe pela manhã e desce ao anoitecer. A morte do Sol é meramente uma ilusão de ótica, um deslocamento de sombra.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Longe dos olhos de “Lilith”


Todos os verdadeiros discípulos, os grandes mestres e os verdadeiros magos, um dia, farão do silêncio a verdadeira religião. Já dizia Dion Fortune. Antes é preciso de um desabafo; de coerência e coesão. É preciso abrir os olhos de quem ainda não conseguiu ver, o que não há por trás da penumbra.
Se disserem pra vocês que o caminho mágico (wicca) é triste, doloroso, árduo. É mentira! O verdadeiro caminho oculto é cheio de transformações prazerosas, de realizações fantásticas. Basta fazer com que essa trilha seja respeitada e que esse respeito seja mútuo, entre você e os Deuses.
Chega de falsas mestras, chega dessas picaretas que vendem os augúrios das trevas pra alimentar a si mesmo. Que vendem o amor perfeito entre o Deus e a Deusa, magia sexual, num colchão sujo, velho e todo rasgado. Aquela orgia generalizada entre “discípulos”, que mal tem o dinheiro do seu próprio vício. Ou daquela discípula, que nada fez pra mudar o seu destino e nem o destino do outro, e nada irá fazer.
Oh Lilith-Lilian, o seu preço é somente, a pena de todos. Quer dizer, o seu preço é tão alto, louco, inútil, que não tem nada de ritualístico, e sim, do seu próprio Shopping Center, do seu Ego preenchido, e quem sabe. erguido.
O que falta pra essas “Lilith” sem nome, é um pouco de vergonha na cara e humildade. Falta, olhar no espelho, e que não seja da Deusa (por favor), e ver que o percurso não valeu de nada, quando a alma é pequena e o talento pra ganhar dinheiro é menor ainda.
O susto acabou e o medo dissipou. Há muitas “plumas e paetês” no meio do NADA, simples assim.
Acredite, o Sacerdócio íntegro estão longe de intrigas, mentiras no vão da escuridão. Quase caio totalmente nesse fantástico mundo corrupto. Perdi amigos, criei ilusões fantasmagóricas, “maltratei” minha mente e meu santo corpo. Tudo isso pra fortalecer e transcender sobre o Círculo dos Dragões. Banalidade total.
Acredito em todo tipo de mudança, principalmente religiosa. Hoje, faço parte e sou responsável por um Coven que me fez mostrar que tudo pode ser diferente, que todos continuarão, por mais simples que seja seu modo de vida, voando por mares Atlânticos perdidos e ainda desconhecidos, reencontrando com a sua verdadeira crença ancestral, o que nenhum homem mortal, um dia, possa nos dar.

Texto dedicado a essas pessoas que fazem uma verdadeira mudança: Lidiane Nunes, Felipe Sá, Nonato Moraes, Nívea Moraes, Josie Lopes, Jussara Gabriel, Roberta Trajano, Edwigens Pimentel, Karen Adalgisa, Rafael Cherullo entre outros que estão conectados a essa imensa teia.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O corpo fala


- Posso ver pelos seus joelhos que você não tem transado muito ultimamente.


- Por quê? - perguntei - Porque eles estão muitos juntos? Ela riu.


- Não...é a cartilagem. Muito seca. Hormônios do sexo lubrificam as articulações.